terça-feira, 29 de setembro de 2009

Tamanduá-mirim queimado em São Paulo


12/09/09: Vítima de queimada no interior de SP, tamanduá-mirim pode ficar cego. O animal foi encontrado à beira de estrada pela polícia ambiental.Partes mais atingidas foram as patas e a cabeça.Tamanduá-mirim teve as patas e a cabeça queimada e corre risco de ficar cego, segundo veterinários de Assis.

Um tamanduá-mirim foi a mais nova vítima das queimadas irregulares na região de Assis, a 434 km de São Paulo. O animal foi encontrado pela Polícia Ambiental na beira de uma estrada bastante debilitado.O pequeno tamanduá-mirim estava desidratado e foi levado às pressas para uma clínica veterinária, onde recebeu os primeiros socorros. Cerca de 40% do corpo foi queimado. As partes mais atingidas foram as patas e a cabeça. Tudo indica que o animal dificilmente voltará a enxergar. Mas o maior desafio é mantê-lo vivo.O representante da Associação Protetora dos Animais Silvestres de Assis, Agnaldo Marinho de Godoi, acompanhou o drama do tamanduá-mirim. E, apesar da situação em que o bicho se encontra, tem esperança de levá-lo para o novo lar e assim, garantir a sobrevivência da espécie.Casos como este se tornaram comuns na região de Assis. No último ano, seis onças pardas, espécie também ameaçada de extinção, foram encontradas mortas. A maioria foi atropelada nas rodovias ao fugir das queimadas nas plantações de cana-de-açúcar.Em junho, dois filhotes de onça parda morreram vítimas da queimada em um canavial. Um deles chegou a ser levado para a clínica veterinária ainda vivo, mas não resistiu aos ferimentos e morreu três dias depois. Em novembro do ano passado, em Paraguaçu Paulista, uma jaguatirica e um tamanduá-mirim foram soltos ma mata depois de receberem tratamento.As queimadas, tanto na zona rural, quanto na zona urbana, são crimes ambientais. Pôr fogo na cana-de-açúcar só é permitido com licença da Cetesb e durante a noite.


Fonte: G1

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Ibama resgata tamanduá-mirim em área urbana de Marabá, no Pará


Marabá (08/09/2009)


O resgate de um tamanduá-mirim fêmea nesta sexta-feira (4/9) chamou a atenção dos moradores do bairro Folha 18, em plena área urbana de Marabá, no sudeste do Pará.

Desde o dia anterior empoleirada no alto de uma macaúba, um tipo de palmeira com tronco espinhoso que alcança até 15 metros de altura, ela deu trabalho aos bombeiros. Por uma hora, foi quase pega e escapou três vezes, sempre sob os gritos da criançada que se juntou no local. Finalmente, a fêmea do tamanduá acabou capturada e, mais tarde, libertada numa floresta preservada, a 10 km do centro da cidade.
A analista ambiental Christina Whiteman, médica veterinária do Núcleo de Fauna da Gerência Executiva do Ibama em Marabá, que coordenou o resgate, acredita que o bichol abandonou o fragmento de mata onde vivia, perto dos fundos da casa de um pescador. “Como ali o ambiente está muito degradado, o animal certamente se aproximou das residências em busca de alimento, como cupins, abelhas e formigas”, explicou.
Ao avistar o tamanduá no alto da palmeira, crianças passaram a tentar acertá-lo com pedras. Um morador denunciou a situação ao Ibama. De acordo com a Lei dos Crimes Ambientais, a pena por ferir qualquer animal, silvestre ou doméstico, é de até um ano de detenção, além de multa que chega a R$ 3 mil por bicho maltratado. Examinada pela veterinária do Ibama, a fêmea do tamanduá não estava machucada e pôde voltar à floresta imediatamente.

Nelson Feitosa Ascom Ibama/Marabá


Fotos: Nelson Feitosa


Fonte: IBAMA

Project: Individual behavioral variation in tamandua anteaters in Panama


Introduction:

Tropical mammals are understudied relative to temperate-zone mammals and are also at higher risk of extinction due to growing pressure on natural resources in developing tropical countries. Predicting the response of a population to habitat loss or change requires a thorough understanding of habitat requirements, which in turn relies on knowledge about individual movement and use of space.
Anteaters are a specialized guild of insect-eating mammals native to Central and South America and they have a combination of morphological, physiological and behavioral traits found in no other group of living mammals. The unusual appearance of all four species of anteaters has made them the subject of considerable curiosity and some research, but no one knows how free-ranging behavior determines habitat requirements and population structure. The tamandua (Tamandua mexicana) is the only anteater that appears to be equally at home on the ground as well as in the trees of tropical forests. An early study described feeding behavior and seasonal variation in food preferences, but relatively little is known about home ranges or social structure of tamandua populations. Anteater populations are vulnerable to extirpation as tropical forests and grasslands are converted to croplands and cattle ranches, therefore, it is critical to obtain data on wild anteaters to assist in population monitoring and conservation planning.


Objective:

The objective of this study is to generate a detailed description of the movement patterns of free-ranging northern tamandua anteaters. This information will be used to determine individual and population-typical patterns of activity, habitat use, and home range size. Tissue samples are being collected for future genetic analyses of relatedness and degree of inbreeding relative to mainland tamanduas.


Methods:

Barro Colorado Island (BCI) has a unique system set up for remote monitoring of wildlife. The Automated Radio Telemetry System (ARTS) consists of seven 40-m steel towers situated around the island. Each tower has a fixed array of directional antennas and an automated receiving unit. These receivers record the relative positions of transmitters worn by study animals and transmit these data via a wireless network to a server at the BCI research station (Crofoot et al 2008). I plan to tag 20 northern tamanduas (30-50% of the total estimated island population) and monitor them with a combination of ARTS and direct observations.
Each anteater will be fitted with a glue-on telemetry device that contains a radio transmitter, a GPS module, and an accelerometer which measures changes in body orientation along three axes simultaneously (Fig. 1). Tags are programmed to record location every 15 minutes and orientation every 2 minutes, and data will be collected for up to 3 weeks on each animal.


Progress:

In July 2008, I tested two alternative glue-on attachment methods for the tracking device on a captive tamandua at the Memphis Zoo. With the more successful method, the tag remained in place for five days before falling off.
October-December 2008: three animals were caught, tagged, and monitored. Two animals kept their tags for 2 and 3 weeks, respectively, allowing for home range estimation and behavioral observations.April-June 2009: As of June 1, four additional animals have been caught, tagged, and monitored. Three animals kept their tags for 8,13, and 17 days respectively, allowing for home range estimation and behavioral observations.


Fig. 1. Free-ranging tamandua anteaters on Barro Colorado Island, Panama with radio/GPS/accelerometer telemetry tag glued to lower back. Photos by D. Brown


Personnel:

Danielle Brown, M.S. (lead)Roland Kays, Ph.D.Curator of Mammals, New York State MuseumMartin Wikelski, Ph.D.Director, Max Planck Institute for OrnithologyFranz KümmethEngineer, E-OBS digital telemetryTom Hahn, Ph.D.Dept. of Neurobiology, Physiology, & Behavior, University of California, Davis
Pete Klimley, Ph.D.Department of Wildlife, Fish, & Conservation Biology, University of California, Davis
Funding Sources:
NSF Graduate Research Fellowship; University of California Eugene Cota-Robles Graduate Fellowship; Max Planck Institute