quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Filhote de tamanduá é resgatado em Jaraguá do Sul (SC)


19/08/2010

Com muito cuidado a médica veterinária da Clíncia São Francisco de Assis, Solange Benz, abre a caixa e retira de seu interior um filhote de tamanduá-mirim, com pouco mais de 450 gramas e cerca de 15 centímetros. O pequeno animal foi separado da mãe depois que ela acabou se envolvendo numa briga com um cachorro na localidade do bairro Molha em Jaraguá do Sul na madrugada de sexta para sábado. “Eram umas 2h15 da manhã quando a gente acordou com uma barulheira no canil de casa. Fui lá e meu cachorro estava atracado com a tamanduá. Foi quando vi o filhote caído no chão. O agarrei e o levei para dentro de casa e voltei para tentar separar os bichos”, descreveu o pintor Odair Pereira, 36 anos, que resgatou o filhote. “Com ajuda de um pedaço de madeira consegui separá-los. Até tentei colocar o filhote de novo com a mãe, mas quando voltei com ele a tamanduá já voltado para a natureza”, emendou o pintor. Odair comenta que depois do episódio ligou para órgãos ambientais como Ibama e Polícia Ambiental para que fossem recolher o animalzinho.No entanto, somente na noite de quarta-feira ele conseguiu que o animal fosse recebido na clínica veterinária São Francisco, que é conveniada pela Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama). O tamanduá-mirim deverá ficar internado na clínica cerca de 11 semanas no local onde irá receber alimentação especial à base de leite e ração para ganhar peso, mas infelizmente não poderá mais voltar ao meio ambiente. “Ele é muito novo, deve ter pouco mais de duas semanas de vida. Se for colocado na natureza ou morrerá de fome ou será facilmente vítima de predadores. A tendência é que este órfão seja encaminhado para algum zoológico da região”, explicou Solange que ainda não definiu o destino do animal. Na natureza, o tamanduá-mirim, também conhecido como tamanduá-de-colete, normalmente vive nas copas das árvores em regiões de vegetação mais fechado como as matas Atlântica e Amazônica. Tem hábitos noturnos e sua alimentação consiste em insetos como cupins e formigas. O tamanduá-mirim ocorre na América do Sul, a oeste dos Andes, Venezuela, ao norte da Argentina e no Brasil. Seu comprimento total pode variar de oitenta e cindo a cento e quarenta centímetros, com peso de dois a sete quilos. Possui uma cauda comprida auxilia na locomoção e na captura de alimentos nos galhos mais altos. Possui coloração característica composta por amarelo que varia do bem claro ao tom ouro o animal tem, um “colete” preto que sai dos ombros e acaba na base da cauda.

Fonte: CLIC RBS

Um comentário:

  1. Meu nome é Dulcilene Pessôa sou advogada e sou atleta na modalidade corrida,além disso sou amante da natureza/biodiversidade.Sou nascida na região Norte do Brasil/Amazônia, mas precisamente Belém/Pa.Fiquei encantada com esta experiência do pintor Odair Pereira.Parece uma tela de um quadro pintado com a tinta do coração.Aquele que corre pelas veias de um ser humano apaixonado pela vida.É muito bom ver exemplos como estes. Fico mais feliz,ainda, em saber que o pequeno tamanduá-mirim foi acolhido por uma clínica com um nome que nos inspira Paz.Aprecio os fundamentos da Oração Mundial da Paz de Francisco de Assis,aquele que dentre outras características amava os animais.
    Ontem ao retornar de Brasília/DF, lugar aonde fui correr XIX Corrida dos ADVOGADOS OAB/DF,além de participar de eventos de Cidadania do STJ e CNJ. Somados a isso tudo também fui intensificar os treinos de atletismo em um lugar de clima mais seco do que o meu habitat Amazônico.Aliás,lamento,pois as queimadas afastaram a cor verde do lugar e a ausência dos animais é gritante.Mas enfim, ao chegar em Belém/PA. Fui treinar na reserva Ecológica que abastece a cidade de água potável.Lugar do parque Ambiental do Utinga.E lá tive uma grata surpresa.Ganhei um de Boas Vindas um "abraço de tamanduá" mirim filhote.Fiquei hiper feliz!!!
    Mas com imenso ponto de interrogação no coração.Por onde andava a mãe daquele pequeno ser.Estava alerta, demasiadamente quanto ao acesso dele aos demais perigos,animais de porte maior ou carro na estrada próxima.Até agora não paro de pensar: aonde estava a mãe??? E se ele está bem!Avisei aos agentes do parque sobre o pequeno filhote sozinho,parecia com fome,sei lá.Ele queria colo, pois se acomodou por várias vezes em meu colo quente e úmido,pois estava suada da corrida. Vou mandar as fotos por email.Beijos a todos e parabéns pelo blog.
    Abraço

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